Não é bem em relação ao post, é mais em relação ao comentário da Vani, que me fez lembrar de uma situação que aconteceu há...sei lá, tanto tempo que já nem me lembro.
Sabemos como as crianças conseguem ser cruéis umas para as outras. Mas também sabemos como conseguem e podem ser super amorosas.
Quando me lembro da minha infância lembro-me de uma criança super generosa. E não estou a ser modesta, não...:P
Era uma criança que não fazia muito facilmente amigos porque pensava que as outras crianças poderiam não querer ser minhas amigas. Não me perguntem porquê, mas era uma pancada que tinha, também não podia ser perfeita, certo?
Mas à medida que fui crescendo, fui conseguindo ultrapassar a situação muito bem, tanto que era eu quem se aproximava das outras crianças a meter conversa.
Certa vez, quando entrei para o 10º ano, cheguei a uma sala de aula (ainda no inicio das aulas, quando os lugares ainda não estavam escolhidos nem os parceiros de carteira definidos) e olho à minha volta para ver onde me poderia sentar. Vejo uma cara nova, sozinha. Pensei logo que seria uma repetente. Mas ela estava encolhida na carteira, e olhava timidamente à volta. Nem hesitei, aproximei-me dela e perguntei-lhe se me poderia sentar ali.
Era mesmo uma repetente, super tímida e que nem a boca abria, quase que lhe tive que arrancar o nome.
A verdade é que se há 15 anos atrás não me tivesse sentado naquela carteira, naquele dia, provavelmente a M. hoje não seria uma das minhas melhores amigas.
Embora a profissão dela a tivesse levado para outras paragens (é policia, tadita), continuamos amigas, para a vida toda, não tenho a mínima dúvida.
Acompanhei-lhe o namoro, fui ao casamento dela, assisti ao nascimento da filha, e hoje, sempre que ela vem à terra, tendo encontrar-me com eles (M., marido e filha) sempre que posso.
As nossas decisões, atitudes e escolhas de hoje, de agora, vão determinar o nosso futuro mais próximo. E existem milhões de exemplos na nossa vida.
Eu nem sempre escolhi mal, ao menos disso me posso orgulhar.
Sabemos como as crianças conseguem ser cruéis umas para as outras. Mas também sabemos como conseguem e podem ser super amorosas.
Quando me lembro da minha infância lembro-me de uma criança super generosa. E não estou a ser modesta, não...:P
Era uma criança que não fazia muito facilmente amigos porque pensava que as outras crianças poderiam não querer ser minhas amigas. Não me perguntem porquê, mas era uma pancada que tinha, também não podia ser perfeita, certo?
Mas à medida que fui crescendo, fui conseguindo ultrapassar a situação muito bem, tanto que era eu quem se aproximava das outras crianças a meter conversa.
Certa vez, quando entrei para o 10º ano, cheguei a uma sala de aula (ainda no inicio das aulas, quando os lugares ainda não estavam escolhidos nem os parceiros de carteira definidos) e olho à minha volta para ver onde me poderia sentar. Vejo uma cara nova, sozinha. Pensei logo que seria uma repetente. Mas ela estava encolhida na carteira, e olhava timidamente à volta. Nem hesitei, aproximei-me dela e perguntei-lhe se me poderia sentar ali.
Era mesmo uma repetente, super tímida e que nem a boca abria, quase que lhe tive que arrancar o nome.
A verdade é que se há 15 anos atrás não me tivesse sentado naquela carteira, naquele dia, provavelmente a M. hoje não seria uma das minhas melhores amigas.
Embora a profissão dela a tivesse levado para outras paragens (é policia, tadita), continuamos amigas, para a vida toda, não tenho a mínima dúvida.
Acompanhei-lhe o namoro, fui ao casamento dela, assisti ao nascimento da filha, e hoje, sempre que ela vem à terra, tendo encontrar-me com eles (M., marido e filha) sempre que posso.
As nossas decisões, atitudes e escolhas de hoje, de agora, vão determinar o nosso futuro mais próximo. E existem milhões de exemplos na nossa vida.
Eu nem sempre escolhi mal, ao menos disso me posso orgulhar.